TEMA DAS MOÇAS

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

MUDANÇAS... DAS MOÇAS PARA A SOCIEDADE DE SOCORRO.

Das Moças para a Sociedade de Socorro


As irmãs precisam sentir-se amadas e valorizadas quando fazem a transição do programa das Moças para a Sociedade de Socorro.
Quando Juliana Circe da Costa, membro do Ramo de Colônia, Estaca Jundiaí Brasil, completou 18 anos, ela ficou preocupada por ter que passar a freqüentar a Sociedade de Socorro. “Tive receio de que ficaria sozinha e não me sentiria bem em meio às mulheres adultas do ramo”, disse ela. “No começo foi estranho, mas o Senhor tem um propósito para todas as coisas. Não estou dizendo que foi fácil, mas tenho gratidão ao Senhor e às irmãs que foram tão maravilhosas comigo.”
A presidente da Sociedade de Socorro de Juliana, Rita Ribeiro Pandolfi, teve um papel chave na transição de Juliana. “Em nosso ramo, recebemos as moças de braços abertos”, disse ela. “Sabemos que elas enfrentam muitas mudanças quando deixam a Organização das Moças e começam a freqüentar a Sociedade de Socorro.”
Tal como Juliana, muitas moças descobrem que passar para a Sociedade de Socorro pode ser uma fase de adaptação. Contudo, nem todas as moças ficam apreensivas com o fato de entrarem para a Sociedade de Socorro. Para algumas, a transição para a Sociedade de Socorro é um rito de passagem bem aceito. “Senti-me pronta para a mudança”, disse Rachel Kramer, da Ala Chapel Hill I, Estaca Durham Carolina do Norte. “Eu estava pronta para deixar as Moças aos 18 anos, tal como acontecera quando comecei a freqüentá-las com 12. Senti que as mulheres da Sociedade de Socorro eram sábias, cheias de virtudes decorrentes de uma vida em harmonia com o evangelho. Também fiquei muito feliz por poder trocar idéias mais profundas a respeito do evangelho e estar rodeada de muitas mulheres que seriam um bom exemplo para mim.”
Quer estejam preparadas para freqüentar ou não, as moças que passam para a Sociedade de Socorro precisam todas das mesmas coisas: ser amadas e valorizadas, ter amigas, aprender, sentir o Espírito e fazer parte da organização. A experiência tem mostrado que existem maneiras de tornar a transição mais fácil. Um planejamento adequado entre as presidências das Moças e da Sociedade de Socorro, a integração e um forte sistema de apoio proporcionado por membros carinhosos da ala ou ramo podem ajudar.

Líderes Trabalhando Juntas

Manual de Instruções da Igreja estabelece os alicerces da transição para a Sociedade de Socorro, incentivando as presidências das Moças e da Sociedade de Socorro a trabalharem juntas. (Ver Volume 2: Líderes do Sacerdócio e das Auxiliares , 1998, pp. 206, 217.)
Para conhecer melhor as moças que estão chegando, uma presidência da Sociedade de Socorro da estaca costuma preparar e servir uma refeição no acampamento das Moças a cada ano. “Chegamos cedo o suficiente para visitar o local de acampamento de cada ala”, diz a presidente da Sociedade de Socorro Carolyn Rasmus, da Estaca Orem Utah Norte. “Servimos algo que exija que coloquemos a comida no prato delas, de modo que possamos interagir com cada uma das moças. Lembro-me de ouvir as moças comentando, de modo positivo, que usávamos jeans, que não tínhamos medo de ficar sujas e que nos dispusemos a ir até o acampamento. Esperamos que isso proporcione uma oportunidade para que elas nos vejam como irmãs com quem podem contar e conviver.”
Evelia de Hoyos, presidente da Sociedade de Socorro da Ala Viveros, Estaca Cuautla México, disse: “Todos os anos, no mês de outubro, a presidência da Sociedade de Socorro, acompanhada por uma representante das adultas solteiras, visita a classe das Lauréis. Conversamos sobre a declaração da Sociedade de Socorro; a história da organização e seu propósito; o enfoque na educação; o aprimoramento pessoal; a família e o lar; caridade; professoras visitantes; e o programa Busca da Excelência”.
Outra presidência da Sociedade de Socorro aborda regularmente as necessidades das moças durante reuniões de treinamento da estaca. “O treinamento das líderes, tanto das Moças quanto da Sociedade de Socorro, mantém as necessidades das moças sempre em destaque”, diz Margarita Woodhouse, presidente da Sociedade de Socorro da Estaca San Antonio Texas. “Ao planejarmos como incluir nossas jovens irmãs mais plenamente, fortalecemos o futuro da Sociedade de Socorro.”
Ela acrescenta: “Descobrimos que a participação das líderes das Moças nas atividades da Sociedade de Socorro tem um papel chave na transição. As moças procuram o rosto conhecido dessas líderes a quem aprenderam a amar. Além das mães, as líderes das Moças são os exemplos a serem seguidos na Sociedade de Socorro pelas moças”.
Muitas líderes de ala, ramo, estaca ou distrito planejam eventos para reunir as moças com as irmãs da Sociedade de Socorro. Diana Gardner, da Ala Harrogate, Estaca York Inglaterra, diz que as Lauréis foram convidadas para ir ao templo realizar batismos vicários, certa noite, quando as irmãs da Sociedade de Socorro da ala estavam realizando investiduras. “As Lauréis e as irmãs da Sociedade de Socorro estavam jantando juntas no refeitório e passeando juntas pelos jardins do templo. As conversas que tiveram deixaram uma forte impressão nas moças”, diz a irmã Gardner.
Uma jovem descobriu que assistir à reunião de aprimoramento pessoal, familiar e doméstico foi de grande ajuda para ela na transição para a Sociedade de Socorro. “Quando eu estava na Organização das Moças, nossa Sociedade de Socorro convidou as Lauréis para assistirem a uma reunião”, conta Vicky Hacking, da Ala Pleasant Hill, Estaca Orlando Flórida Sul. “Elas prepararam uma aula regular de artesanato especialmente para nós. Muitas vezes tínhamos uma aula para mães e filhas. Isso ajudou-me a sentir que eu poderia ficar à vontade ali e deu-me desejo de freqüentar a Sociedade de Socorro quando completei dezoito anos.”
E na Ala Billingham, Estaca Billingham Inglaterra, as líderes das Moças convidaram um grupo de irmãs da Sociedade de Socorro para trabalharem com as moças confeccionando presentes de Natal para um projeto de serviço. “Foi muito bom ver as moças e as irmãs da Sociedade de Socorro trabalhando juntas e misturando-se mutuamente, e dando-se muito bem umas com as outras, conversando e rindo num ambiente menos formal”, conta Ann Helps, na época segunda conselheira na presidência das Moças. “Isso ajudou nossas moças a desfazerem o preconceito que tinham em relação às irmãs da Sociedade de Socorro e perceberem que as irmãs mais velhas já foram jovens também e que ainda sabem divertir-se.”
Retrato Do Divertimento, Mulheres Felizes Do Grupo Fotografia De Stock

Oportunidades de Serviço

Incluir as moças que acabaram de entrar para a Sociedade de Socorro no planejamento de atividades, nas aulas e na prestação de serviço são coisas que irão ajudá-las a sentir o espírito da Sociedade de Socorro. Designar-lhes imediatamente professoras visitantes e dar-lhes designações de visitas como professoras visitantes são coisas que lhes oferecem oportunidades de serviço bem como a formação de novas amizades. Uma irmã nova também pode ser chamada para um comitê ou receber outra designação na Sociedade de Socorro.
Algumas alas e ramos convidam uma irmã nova, que tenha autoconfiança, para dar uma aula. “Compartilhar pontos de vista com essas irmãs mais jovens geralmente tem um efeito duradouro e vigoroso em nossa Sociedade de Socorro”, disse Susan Burningham, presidente da Sociedade de Socorro da Ala Bountiful Hills, Estaca Bountiful Utah Central. “Nunca me esquecerei da aula em que uma irmã jovem contou experiências que tinha escrito em seu diário. Em outra aula, duas moças e suas respectivas mães contaram os motivos pelos quais tinham decidido viver uma vida pura e virtuosa.”
As oportunidades de serviço proporcionam alegria à alma e um senso de propósito. As irmãs novas podem ser convidadas a auxiliar outras irmãs da Sociedade de Socorro em suas necessidades de serviço caridoso ou num projeto humanitário.
“Minha transição da Organização das Moças para a Sociedade de Socorro foi uma experiência maravilhosa por causa do serviço ao próximo”, relata Tagen Spencer, da Ala Princeton, Estaca Pocatello Idaho Leste. “Embora eu tenha começado minha experiência na Sociedade de Socorro em minha própria ala, onde a maioria das mulheres são idosas, elas me receberam muito bem. Quando servi com elas num projeto humanitário, muitas das viúvas da ala estavam lá. Fomos designadas a classificar roupas usadas. Uma irmã ligou para mim e ofereceu-me carona. Ela até levou-me para almoçar depois do projeto de serviço. Sempre que alguém aparecia com um vestido de noiva usado, ela o separava, entregava-o para mim e começava a rir. Tivemos momentos muito agradáveis. Isso fortaleceu meu testemunho do serviço ao próximo e também ajudou-me a fazer amizade com as irmãs”.

Integrar as Moças

A recepção das novas irmãs na Sociedade de Socorro pode ser um evento especial. Algumas presidências entregam uma flor ou uma cópia emoldurada da declaração da Sociedade de Socorro para cada moça. Algumas dão destaque a cada membro novo. A presidente de nossa ala criou convites que diziam: “Plantar a semente da Sociedade de Socorro em seu coração”, e foi entregá-lo a cada moça em sua própria casa, juntamente com um pacote de sementes.
Receber as moças e aceitá-las com amor fortalece a irmandade da Sociedade de Socorro. Sentar-nos ao lado delas, conversar com elas, descobrir seus interesses e conhecer sua vida pode ser algo muito importante para as novas irmãs. Muitas delas estão acostumadas ao relacionamento individual que tinham com suas consultoras das Moças. Elas precisam ser amadas por suas novas irmãs da Sociedade de Socorro também.
“Eu tinha acabado de mudar-me para Atlanta. Era a primeira vez que estava morando longe de casa”, conta Tara Towsley, da Ala North Point, Estaca Roswell Geórgia. “Nem preciso dizer o quanto me sentia inibida. Lembro-me de que fiquei na reunião sacramental pensando em ir para casa, quando uma senhora maravilhosa apareceu e se apresentou para mim. Disse-me seu nome e que era a presidente da Sociedade de Socorro e me explicou onde era realizada a Sociedade de Socorro. Disse que estava muito animada por minha presença ali. Imediatamente me senti melhor.”
Uma presidente da Sociedade de Socorro desafiou as irmãs de sua ala a aprenderem o nome de cada moça que passasse para a Sociedade de Socorro. Ela distribuiu fotos e uma breve biografia de todas as jovens adultas que estavam entrando na Sociedade de Socorro para cada uma das irmãs. Isso ajudou as irmãs a chamarem cada moça pelo nome e fazerem amizade com elas.
Outra presidente da Sociedade de Socorro assistiu à aula na classe das Lauréis e pediu que cada moça preenchesse um cartão com seu nome e o nome de cinco irmãs da ala que elas admiravam. Depois, ela enviou uma carta a cada uma das irmãs mencionadas, explicando o quanto aquela Laurel admirava a irmã. As irmãs, por sua vez, passaram a ter especial interesse pela jovem.
Muitos líderes se deram conta de que uma moça que volta para casa nas férias de verão também precisa ser integrada, tanto quanto as moças que permanecem o ano inteiro na ala. Uma atenção a mais ajuda essas irmãs a sentirem que fazem parte da Sociedade de Socorro.
A integração, contudo, não é uma via de mão única. A irmã Margaret D. Nadauld, ex-presidente geral das Moças, disse: “Espero que as jovens adultas que estão passando para a Sociedade de Socorro sejam cordiais e permitam que as irmãs sintam seu forte espírito, seu amor pelo Senhor, seu amor pelas escrituras e sua compreensão dos ensinamentos do evangelho”.
M. E. Clayton assistiu à Sociedade de Socorro em diversas alas. Qual foi sua sugestão para facilitar a entrada na Sociedade de Socorro?
“Participe”, disse ela. “Se as jovens querem que as reuniões sejam mais voltadas a seus interesses, sua participação e atividade no programa permitirá que as outras mulheres as conheçam e compreendam. Se elas nunca participarem, podem facilmente sentir-se excluídas.”
Penny Rowe, da Ala Leeds IV, Estaca Leeds Inglaterra, disse: “Como líderes, precisamos orar humildemente por nossas irmãs e para saber como podemos integrá-las melhor. O maior líder de todos, nosso Salvador, sempre nos mostrará o caminho”.

Outros Pastores Podem Ajudar

Embora as líderes da Organização das Moças e da Sociedade de Socorro sejam as principais responsáveis para ajudar as moças nessa transição, existem outros pastores que podem ajudar também: Os pais, antigas líderes das Moças, os líderes do sacerdócio, os mestres familiares, as professoras visitantes, os amigos, as famílias da ala ou ramo e professores do instituto. Trabalhando juntos, eles podem criar uma rede de segurança para essas moças, cuidando para que não sejam esquecidas e não se afastem do caminho nessa época crucial de sua vida.
Bonnie D. Parkin, a presidente geral da Sociedade de Socorro, disse: “Um bispo pode fazer uma grande diferença na atitude de uma jovem em relação à Sociedade de Socorro. Quando o bispo entrevista cada jovem e conversa com ela sobre a importância da Sociedade de Socorro na vida dela, isso deixa uma impressão marcante”. A atenção contínua e as entrevistas com o bispo, depois que a jovem passa para a Sociedade de Socorro, também são úteis.
Kelly Smurthwaite, da Ala 56 da Univer-sidade Brigham Young — Idaho, Estaca BYU—Idaho IV, foi chamada para ser presidente da Sociedade de Socorro em sua ala de estudantes no ano letivo seguinte quando estava prestes a voltar para casa em gozo de férias de verão. “O último conselho de meu bispo foi que eu observasse as líderes da Sociedade de Socorro de minha ala”, disse ela. “Ele também me incentivou a permanecer ativa na Sociedade de Socorro durante o verão, assistindo às reuniões de aprimoramente pessoal, familiar e doméstico e outras atividades.”
Com tantas tentações que existem no mundo e Satanás procurando enganar aqueles que se esforçam por seguir o Salvador, precisamos manter-nos firmes em nosso empenho de fortalecer as irmãs mais jovens. Se os santos dos últimos dias fiéis se unirem para amar, apoiar e proteger essas moças, as bênçãos do Senhor poderão ser derramadas em sua plenitude.
“Sinto-me muito grata pela organização da Sociedade de Socorro. Sinto que ela me preparou melhor para o próximo estágio de minha vida”, disse Tara Towsley. “Ela deu-me a oportunidade de fazer amizade com mulheres mais velhas e sábias, e ajudou meu testemunho a amadurecer de muitas formas. Levou algum tempo até eu encontrar meu lugar, mas aos poucos a Sociedade de Socorro começou a parecer um lar para mim”.
É assim que deve ser.
“Amamos muitíssimo essas jovens e oramos constantemente por elas” disse a irmã Nadauld. “Não paramos de amá-las depois que deixam aorganização das Moças. Sabemos quão importante será para elas permanecer na Igreja em todas as épocas de sua vida, por isso oramos para que as vejamos sentadas a nosso lado nas reuniões da Sociedade de Socorro depois que completarem 18 anos.”
Kathleen Lubeck Peterson é membro da Ala Harbor Hills, Estaca Newport Beach Califórnia.

Sentir-se Amadas

“Meu desejo para as jovens que entram para a Sociedade de Socorro é que sejam recebidas de braços abertos, que se sintam seguras e que sintam o amor do Senhor por intermédio das mulheres com quem conviverem. A Sociedade de Socorro será o lugar onde cada moça deverá encontrar mulheres que se preocupem com ela e sirvam-na. Também será onde ela aprenderá a amar suas irmãs. Meus conselhos para essas novas irmãs é que se envolvam e esqueçam de si mesmas. Então, grandes coisas acontecerão.”
Bonnie D. Parkin, presidente geral da Sociedade de Socorro

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